Eu sei se esta viagem parece que já foi feita noutra vida, tanto foi o tempo que passou entretanto, mas finalmente conseguir pôr em dia os posts da América do Sul e para regressar a casa (antes de partir para a próxima viagem) só falta mesmo contar-vos como foi o dia passado em Dallas. Se bem se lembram, e depois das desgraças relatadas
aqui, fiz escala em Dallas tanto à ida como
no regresso de Santiago.
E hoje venho dizer-vos que, comparado com Miami, o aeroporto de Dallas-Fort Worth é o paraíso na terra. Enooooooorme (é o hub da American Airlines) mas incrivelmente bem organizado. Tudo rápido, simples e eficaz. Sem filas nem confusões, com o controle eletrónico a funcionar efectivamente na saída, em 20 minutos consegui pôr oficialmente os pés nos EUA. E ainda hoje estou à espera de passar pelo controle de passaportes para apanhar o voo de regresso para Madrid. Claro que confirmaram a minha identificação com o cartão de embarque no controle de bagagem e na porta de embarque, mas polícia mal encarado a olhar de cima a baixo e a passar o passaporte no leitor para saber até o que eu comi ao pequeno-almoço... nada.
O aeroporto tem incontáveis lojas, restaurantes e cafés, em cada um dos seus terminais (A - E), hotéis de luxo, hotéis express onde podem alugar uma cama e um chuveiro para algumas horas, wi-fi livre em todo o lado, e tudo mais que possam imaginar. Se estiverem na zona interna do aeroporto há um comboio
Skylink que liga todos os terminais, se estiverem na zona externa, a ligação é feita por autocarro. Ambos são gratuitos.
As opções são mais que muitas e claro que não conheci nem metade do aeroporto.
Imensos voos da American Airlines, para os mais variados destinos, fazem escala aqui, por isso se tiverem umas horinhas livres vale bem a pena apostar em ir até à cidade indiscutivelmente marcada pelo assassinato do Kennedy.
Há um comboio que vai desde o aeroporto até ao centro de Dallas em cerca de 45 minutos (depende da paragem em que saírem) e que parte do Terminal A. É super-fácil tirar os bilhetes, tem máquinas na estação e o bilhete para 1 dia custa cinco dólares - mais informações
aqui.
É a linha laranja do mapa acima e a paragem mais próxima da
Dealey Plaza é a
West-End. Foi lá que eu saí. Claro que esse é o ponto alto da visita, bem como o
Sixth-Floor Museum, no antigo depósito de livros. Eu tive apenas umas horas na cidade, portanto fiquei-me por essa região para visitar o museu com calma, tomar um
American Breakfast à maneira e ainda perder tempo numa farmácia, pois claro. Caso tenham por lá um dia mais completo penso que valerá a pena visitar o
Dallas Art District.