Resumo de 2016... as leituras!

Acho que não me esqueci de nenhum. Foram estes os livro que li durante o ano de 2016, e tirando a época em que lias livros de aventuras que se despachavam num dia, acho que nunca li tanto como este ano, ou não almoçasse sozinha quase todos os dias com o livro do momento a acompanhar a sandes ou a sopa da praxe.
Outra coisa pouco óbvia ao ver esta lista de livros é que se calhar nem gosto muito de romances históricos, nem que redescobri este ano o Ken Follett, ahahah. Para 2017 o objectivo é tentar não ser tão monotemática, se bem que a lista que pedi ao Pai Natal não ajuda muito nesse aspecto. Mas enfim, gosto de viajar no tempo, não só no espaço, fazer o quê?
Vamos lá a recomendações então... Gostei minimamente de todos, claro está, que eu não sou pessoa de insistir num livro até ao fim se ele não me estiver a agradar de todo. Há tantos milhões de livro à espera para ser lidos, não vale a pena perder tempo com algum péssimo. Mas claro que aqui no meio há alguns, vá na categoria "leiam só se não tiverem mais nada à mão no momento", ahahah - tipo o JRS, o homem está a tornar-se demasiado previsível, repetitivo e chato, já não bastava a piscadela de olho no fim do telejornal, mas como boa masoquista ainda vou ter de ler o terceiro volume desta trilogi. Ou "Os Pilares da Terra" do Follett que é só mais ou menoszinho, como o Modigliani.
Mas vamos ao que realmente interessa e o meu TOP 2 anual vai para:
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(rufar de tambores!)
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- Novembro de Jaime Nogueira Pinto, começa em 1973 e termina no 25 de Novembro de 1975 (como o nome sugere), acompanha e torna heróis da estória um lado menos usual da história, a direita, o que o torna muito menos previsível e dá a conhecer uma história mais esquecida. Adorei!
- O Voo das Águias de Ken Follett, uma história real que acompanha a revolução iraniana de 1979 e a saída - pouco ortodoxa - do país da empresa americana EDS (propriedade do milionário e futuro candidato presidencial Ross Perot) na consequência das convulsões em Teerão. Mais do que emocionante, é pensar que tudo aquilo foi mesmo real. Recomendo muito, fiquei colada do princípio ao fim do livro.
E finalmente uma Menção Honrosa para "A Sabedoria e o Humor de Winston Churchill". Não é um romance, nem uma biografia, mas uma compilação de frases e ideias mais marcantes presentes nos seus discursos, e não só, ao longo da vida. Soltei muito boas gargalhadas com algumas tiradas, não me ocorre combinação melhor do que combinar sentido de estado com sentido de humor, a actualidade precisava de mais líderes carismáticos.

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